segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

2010 – ANO EUROPEU CONTRA A POBREZA E A EXCLUSÃO SOCIAL




A nossa sociedade tem vindo a produzir riquezas e descobertas científicas que contribuem para um desenvolvimento científico notável. Porém, para além da riqueza criada, também se assiste a um agravamento da pobreza, da miséria e da desigualdade social.
Com efeito, o século XX inaugurou uma nova era de desenvolvimento científico e tecnológico e uma nova fase política com a implantação de sistemas democráticos em muitos países do globo, sendo, por isso, considerado um século de artes, letras, ideias e realizações. Estas revoluções da cultura científico-tecnológica trouxeram grandes vantagens e facilidades para uma parte da Humanidade. Como efeito imediato, o forte desenvolvimento tecnológico teve um impacto na qualidade de vida da sociedade ocidental.
Porém, desde essa época, a sociedade, apesar de ávida de alta tecnologia e saber, foi-se tornando também hedonista, deixando que franjas da população vivam na pobreza e em desigualdade social, sem receberem os benefícios de todo o investimento direccionado para o desenvolvimento tecnológico. De facto, quando comparamos o desenvolvimento social dos países ocidentais com os países em desenvolvimento, verificamos uma acentuada disparidade entre a qualidade de vida de ambos. Na verdade, até hoje, o desenvolvimento científico permitiu um aumento da qualidade de vida nas comunidades que o promoveram, mas tarda a chegar à restante população mundial. Em concreto, o progresso tecnológico permite não só a produção exponencial de alimentos que é a única forma de suprir as necessidades alimentares dos mais desfavorecidos, mas também, a obtenção de energia através de novas fontes até hoje pouco utilizadas, como a energia solar, disponíveis em países menos desenvolvidos.
Em suma, assistimos a uma minoria da população cada vez mais rica e, em contraste, uma maioria cada vez mais pobre que não tem acesso a muitos bens básicos. Para combater esta desigualdade, o grande desafio actual é tornar o desenvolvimento científico acessível a todas as sociedades mundiais, possibilitando uma melhoria efectiva da qualidade de vida no nosso planeta.
Beatriz Donato – 11º 5